APOKALYPTIC RAIDS
“Vol. 4 – Phonocopia”
Hell Music – Nac.
Quarto álbum da banda carioca Apokalyptic Raids, “Vol 4 – Phonocopia” vem a fincar de vez o nome dessa banda, atualmente formada por Leon “Necromaniac” Manssur (guitarra e vocal), Vinicius “Hellpreacher” Canabarro (baixo) e Márcio “Slaughterer” Cativeiro (bateria), no meio Underground nacional. E esse álbum pode não ser o ápice da carreira da banda, mas suas músicas se mostram bem maduras, apesar da influência ainda latente do velho Hellhammer/Celtic Frost em alguns andamentos. Mas o trio acrescentou outras velhas influências em sua sonoridade, com muitas bases levando ao velho Rock N’Roll da década de 70: cru, veloz, sujo. Difícil não bater cabeça ao som de pancadas certeiras como “Nightmare (In Frost and Fire)” e “Stare Into the Abyss”. Leon com seus vocais roucos, que deixam transparecer as influências de Tom Warrior, além seus potentes riffs e solos, acompanhado das linhas de baixo ferozes de Vinicius e da bateria demolidora de Márcio, nesse álbum, veio para não deixar pedra sobre pedra. E não, não houve qualquer alteração ou inserção de músicas que não sejam inerentes ao velho Rock N’Roll, Heavy/Thrash/Death Metal em sua sonoridade. E quem disse que para se fazer música boa tem que se complicar ou apresentar “elementos diferentes do meio Heavy Metal”? “Vol 4 – Phonocopia” é a prova que para se fazer música de boa qualidade apenas se precisa do básico no meio Heavy Metal: guitarra, baixo, bateria e vocal, além de muito punch e feeling. É o que encontramos aqui. Nada de novas tendências. Nada de elementos estranhos ao Metal, apenas o verdadeiro e puro Metal rolando durante mais de meia hora de garantido ‘bangin’. Algumas coisas não mudaram no Apokalyptic Raids, além do seu modo de fazer sua música, mas o título e sua capa, além de remeter ao Black Sabbath, também traz algo psicodélico, inerentes as bandas de Rock Progressivo da década de 70. E tais influências, como já dito, estão presentes na música da banda, mas em doses homeopáticas, o que só fez engrandecer a sua musicalidade. Aponto como destaques (sem querer desmerecer qualquer uma das dez músicas aqui presentes) “Priest of Evil” e “The World Without Danger”, velozes e insanas. Se o caro leitor está procurando alguma novidade no meio Heavy Metal, passe longe desse álbum, mas se apenas quer ouvir música de alta qualidade, adquira esse material, ponha no aparelho de som, de preferência no volume máximo, e bata cabeça sem parar! Ah, e depois da última música existe um cover para “Crucifixion” do velho Hellhammer.
Contatos: A/C Leon Manssur. Caixa Postal 44.034. Rio de Janeiro/RJ. CEP: 22.060-970.
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