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Entrevistas

ALTERA O
TAMANHO DA LETRA
 

Recife Metal Law - O seu portal de informação!

 

FALLEN IDOL



Fallen Idol é uma banda que, desde a primeira vez que ouvi, me fez ter uma viagem com sua sonoridade. Musicalmente, é uma banda de Doom Metal, mas que não deixa de nos apresentar outros estilos no seu som, com maior ênfase no Heavy Metal tradicional. Após seis anos desde o lançamento do seu excelente álbum, “Mourn the Earth”, a Fallen Idol lançou “Weed and Black Candles” (em 2024), álbum este que foi uma verdadeira odisseia até que eu o tivesse em mãos. E como não poderia deixar de ser, elaborei uma entrevista com a banda, a qual pode ser conferida abaixo, nas palavras do baixista Márcio Silva
.

Recife Metal Law – Finalmente, após muito “caçar”, consegui o novo álbum do Fallen Idol, “Weed and Black Candles”. Tentei com integrante da banda; lojas por aqui por perto; loja por longe, mas o valor do frete sempre me impedia de adquirir o CD. Foi quando um amigo meu, de Campina Grande/PB (eu moro em Macaparana/PE), foi para o “Bangers Open Air” e eu pedi para ele ir na Mutilation Records e trazer o 
disco. Distribuir o álbum físico, atualmente, não é algo fácil, pois tem as plataformas digitais e as exorbitantes taxas dos Correios. Sendo assim, como anda a divulgação do novo álbum, mesmo com esses empecilhos?
Márcio Silva -
Primeira, gostaria de agradecer pelo espaço e pelas mensagens! Realmente vivemos em um país que é um continente; estamos a uma distância equivalente a morar na Alemanha e enviar algo para alguém em Portutal ou algo assim. Também tem o fato de que a tiragem foi mais baixa que os álbuns anteriores e por um único e pequeno selo, o que fez com menos CDs circulassem. Enfim, se houver alguém que tenha interesse em fazer com que nossos álbuns cheguem a outras partes do país, por favor, nos contate.

Recife Metal Law – Fiquei sabendo que o vocalista Rodrigo Sitta (também guitarra) reside, hoje, na Austrália. E isso, também, deva ser um empecilho, pois impede de a banda se apresentar ao vivo para divulgar o novo álbum. Como a banda tem reagido a essa situação?
Márcio -
Isso é verdade e, obviamente, impossibilita qualquer oportunidade de a banda se apresentar ao vivo, embora pelo menos a metade das músicas desse álbum tenham sido tocadas ao vivo antes da sua gravação - e elassoarem muito bem. Aparentemente seremos uma banda que lança algumas coisas em estúdio - o que é possível com as tecnologias disponíveis atualmente -, mas tocar ao vivo está fora de questão, no momento.

Recife Metal Law - “Weed and Black Candles” manteve a sonoridade do Fallen Idol intacta, ou seja, Doom Metal com leves pitadas de Heavy Metal, e trazendo a influência de ícones do estilo, mas, claro, com a sonoridade característica da banda. Como foi o processo criativo do novo álbum?
Márcio -
Esse álbum foi planejado para ser algo feito com calma, paciência, critério e nenhum tipo de pressa ouestresse. Sabemos que demorou muito para sair, mas achamos que valeu a pena. É o primeiro álbum que me deu prazer em ouvir assim que ficou pronto, ao contrário dos anteriores, que sempre deixavam uma impressão muito nítida de que muitas coisas poderiam ter ficado melhores. Fomos trazendo músicas e ideias, ensaiando e arranjando, depois tocando bastante, inclusive, ao vivo. Tudo aquilo que não funcionava de verdade ia sendo substituído por novas composições até chegar naquelas que agradavam a todos na banda. Claro que nada é perfeito e toda banda fala o mesmo, mas concordamos que é nosso melhor trabalho desde o começo.

Recife Metal Law – Achei a produção sonora do novo álbum mais orgânica, soando até mesmo mais “crua”, assim eu diria. O álbum foi gravado, masterizado, mixado e produzido pela própria banda, no Usina Studio. O resultado final foi o que vocês queriam obter e, dessa forma, a própria banda ficar a frente da produção era essencial?
Márcio -
Esse foi um ponto muito importante que tínhamos em mente desde o início. Aquele tipo de produção mais profunda e com camadas que se ouvia nos discos antigos era algo que queríamos perseguir, mesmo atuando no cenário digital, que é a realidade das produções de hoje em dia. Incomodava muito aquele som “chapado”, com tudo na cara e pouca profundida. Então, queríamos um som mais “orgânico” mesmo, por assim dizer. Dificilmente iríamos conseguir isso envolvendo outras pessoas, com outras prioridades e outras visões sobre o trabalho. Então, era primorial que todos os aspectos e todas as etapas estivessem sob o controle da banda.

Recife Metal Law – Achei a capa do álbum com uma “pegada” mais Sludge Metal, numa espécie de “viagem”, inclusive com menção para a cannabis sativa... O conceito da capa é de Cesar Benatti, e tanto Cesar quanto Sitta trabalharam na ilustração. Mas de onde veio a inspiração para a capa do novo álbum?
Márcio -
Eles trabalharam em conjunto, sim, que é algo que já havia acontecido no “Mourn the Earth”. É uma mensagem aberta a interpretações, obviamente, mas o ponto de partida veio das letras, que tratam de conceitoscomo liberdade de expressão, de escolha e pensamento progressista. O Cesar é um cara espetacular, um grande amigo e parceiro da banda, além de ser um profissional genial. Recebemos várias mensagens de designers e ilustradores, mas nossa parceria com o Cesar deve durar enquanto ele estiver disposto.

Recife Metal Law – Esse novo disco abre com a faixa-título, uma música que tem quase 13 minutos de 
duração. Essa música, com essa duração, foi composta, desde o início, com o intuito de abrir o álbum? E como ela chegou a uma duração tão longa?
Márcio -
Não definimos a rodem das músicas no CD até termos finalizado a parte de escrita e arranjos. No fim desse processo achamos que a faixa ideal para abrir o disco seria a faixa-título mesmo, pois ela apresenta tudo aquilo que o álbum representa, inclusive, liricamente, e por ter sido uma das que inspiraram a ilustração da capa. É uma faixa longa, sim, a maior que já fizemos, mas é algo que pouco se percebe, e quando vamos ver, já está no final. Como ela tem partes distintas e já na produção resolvemos que seria legal o disco ter uma introdução, ela acabou ganhando uns minutos a mais. Sabemos que é um risco apresentar músicas tão longas, visto que atualmente as pessoas não se concentram em nada por mais do que alguns poucos minutos, mas não temos como mudar para enquadra a música da banda em algo que ela não é.

Recife Metal Law – Títulos e letras das músicas, ao meu ver, ficaram bem interessantes, alguns deles intrigantes. Vocês fizeram algum estudo prévio ou tiveram alguma influência literária para construir as letras desse novo álbum?
Márcio -
Um estudo prévio ou uma influência específica, eu não acredito que seja o caso aqui. Escrevemos sobre o que achamos que seria interessante naquela música em questão. Os assuntos podem vir de filosofia, de quadrinhos, da bíblia, de sentimentos ou emoções humanas. Não há regras nesse sentido.

Recife Metal Law – Ainda sobre as letras, Sitta e Márcio foram os responsáveis por elas. O baterista Ulisses Campos, que está na banda, também, desde o seu início, chegou a opinar na parte lírica dessenovo álbum do Fallen Idol?
Márcio -
Até aqui ele tem se concentrado muito mais nos arranjos e nas partes de bateria, o que já dá suficiente trabalho. Mas sempre que alguém tiver algo legal a acrescentar, será aproveitado.

Recife Metal Law – Em “Down and Broken”, depois de ouvir por diversas vezes seus riffs iniciais, sempre 
me remetem a algo mais Hard Rock, nas guitarras, e até mesmo algo do Blues em alguns andamentos. Não sei se essa minha “visão” está correta, mas, aos meus ouvidos, assim soou... Vocês quiseram, com essa música, criar algo que fugisse das raízes do Doom Metal?
Márcio -
Eu também escuto essa faixa com essa impressão. São influências que podem vir de todo lugar. O Heavy Metal, em si, tem raízes no Blues, então não tem como fugir disso. E não esqueça do fato de que somos totalmente influenciados por Black Sabbath. Sempre tivemos e sempre teremos músicas ou paartes que fogem totalmente do que se espera de uma banda que faz esse tipo de música. Na verdade, não estamos nem um pouco preocupados com raízes ou convenções e regras desse estilo ou qualquer outro. Somos uma banda de Heavy Metal. É assim que gostamos de ser vistos.

Recife Metal Law – Mencionei essa música, porém, as demais, seguem uma linha tétrica, moribunda, como o Doom Metal pede. Bom exemplo disso é “Yag-kosha’s Farewell (and all of us)”, totalmente Doom Metal, com andamentos arrastados e vocais repletos de ‘feeling’. Mas a banda não segue totalmente essa linha, pois carrega um pouco mais de peso durante a execução. Como fazer um disco de Doom Metal que prenda o ouvinte do início ao fim? Essa música é um exemplo para que isso ocorra?
Márcio -
Essa musica é uma das favoritas da banda, muito pelo peso e pela dramaticidade na interpretação. Mesmo sendo lenta e pesada, tem partes no meio que não tem nada desse estilo, como se fizéssemos uma pequena viagem por outras searas e depois voltássemos ao andamento arrastado do início. Se não houver variedade e criatividade, fica chato de escutar. Temos sempre essa preocupação em entregar coisas variadas e interessantes, e não passar a vida entregando músicas e álbuns iguais entre si, sem nenhum tipo de desenvolvimento. Fazer isso sem se descaracterizar é o grande desafio.

Recife Metal Law – O álbum, inicialmente, foi lançado digitalmente, ganhando sua versão física através do selo Gate of Doom. Lá no início falei sobre divulgação, mas como vendo sendo a parceria entre Fallen Idol e o selo, no que concerne à divulgação e distribuição de “Weed and Black Candles”?
Márcio -
O Douglas do selo Gate of Doom é um cara sensacional e a princípio um grande fã do estilo. Claro que sofre com os problemas de todos os que estão no Underground... Como nós todos, aliás. Mas ele é a pessoa que preza por trabalhar com material feito com capricho e qualidade. Ele nos deixou decidir cada detalhe sobre o CD físico e foi muito fácil e tranquilo de trabalhar. Como a banda não toca ao vivo, fica bem mais complicado divulgar o CD, até por 
isso mesmo saíram menos cópias, para tentar evitar um encalhe muito grande.

Recife Metal Law – Do novo álbum, a música “Grey” foi a escolhida para um videoclipe. Como se deu a escolha dessa música e quem foi o responsável pela criação da estética do videoclipe?
Márcio -
A princípio nem teríamos vídeo para nenhuma música desse CD, pois o Rodrigo já estava nos últimos preparativos para a mudança para a Austrália, e o CD já tinha dado trabalho suficiente. Até que de última hora ele mesmo decidiu que faríamos e já iniciou o projeto sozinho. Depois é que gravamos nossas partes e ele realizou todo o trabalho que você vê no vídeo. Também é o vídeo do qual mais gostamos entre os poucos que já fizemos.

Recife Metal Law – Inclusive, essa música conta com a convidada Cielinszka Wielewski tocando violoncelo no final. Quem é Cielinszka Wielewski e de onde surgiu a ideia para inserir o violencelo nessa música, além de a chamar para tocar o instrumento?
Márcio -
“Grey” é a única música que não foi feita para esse álbum. Na realidade, ela estava guardada desde pouco tempo depois do lançamento do “Mourn the Earth”. Como eu gostava muito dela, insisti para que ela entrasse no disco e foram aparecendo ideias de como gravar com baixo fretless e incluir um violoncelo na parte final. A Cielinszka é uma musicista de Sorocaba/SP que já fez participações em várias bandas da cena. Eu só a conhecia através das redes sociais. Um da eu a chamei e disse que gostaríamos muito de ter uma participação dela em uma música e ela gostou da ideia desde o início. Não sei como ela não perdeu a paciência, pois demorou para a coisa sair do papel. Mas ela é uma pessoa adorável. Curtiu muito o resultado e ainda deu tempo de aparecer tocando no vídeo.

Recife Metal Law – Um dos próximos objetivos do Fallen Idol é relançar o primeiro álbum da banda, o qual, quando de seu lançamento, não teve uma ampla divulgação e era apenas disponibilizado nos shows. Não houve uma tiragem grande na época... Como vocês pretendem relançar o primeiro álbum? Seria uma remasterização ou pretendem fazer uma nova gravação?
Márcio -
Isso é uma vontade antiga. Aquela gravação já faz dez anos e, na época, não foi algo bem executado. Achamos que ali tem algumas ideias que poderiam ser retrabalhadas para um lançamento mais apropriado. Como ele não foi lançado oficialmente, hoje em dia tratamos mais como uma Demo do que como um álbum de verdade. Não será uma remasterização e nem nada do tipo. Estamos gravando tudo do zero. Algumas músicas serão gravadas como antes e outras poderão sofrer pequenas mudanças que consideramos benéficas. Deverá ser um trabalho totalmente novo, ainda que as músicas sejam as mesmas.
Gostaria de aproveitar para agradecer pelo espaço, pelo apoio e pela entrevista. Obrigdo pelas perguntas inteligentes e por ter ouvido nosso trabalho! A todos os que estão lendo, deem uma chance, vocês vão gostar desse álbum! Quem não conseguir achar o CD em lojas físicas ou vendas online, pode entrar em contato com o selo Gate of Doom Records (@gateofdoomrecords). Se preferir o formato digital, disponibilizamos no Bandcamp e no YouTube.

Contatos:
www.instagram.com/fallen.idol.metal
www.facebook.com/fallenidoldoom
[email protected]


Entrevista por Valterlir Mendes
Fotos: divulgação
 
 
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