Barril de Pólvora: conheça a história e influências na música do vocalista
Um dos nomes de destaque do atual cenário do Heavy Metal nacional, a banda Barril de Pólvora se encontra nesse momento em estúdio, trabalhando na produção e gravação de seu segundo álbum, programado para ser lançado no ano de 2022. Aproveitamos o momento e conversamos com o vocalista Flávio Drager para saber um pouco mais a respeito de sua trajetória e influências na música pesada, e o resultado desse bate-papo pode ser conferido abaixo.
Como foi o seu primeiro contato com a música e o Rock and Roll?
Meu contato com a música foi muito cedo, precisamente uns 04 anos de idade, consequentemente a mesma coisa com o Rock n Roll. Alguns primos mais velhos eram hippies e me levavam para acampar, passar férias em fazendas, ir a cachoeiras, etc., sempre ouvindo Rock and Roll. Lembro que com 07 anos de idade ganhei da minha prima um vinil do Led Zepellin, o famoso “Led II” com um detalhe: o disco passou de mão em mão, ela o ganhou no natal de 1975, ou seja, tem minha idade. (risos)
Como descobriu que seria vocalista?
Aos 09 anos de idade ouvi “Revelations” versão ao vivo do “Live After Death” do Iron Maiden, e ouvindo a voz do Bruce Dickinson eu pirei! Falei: c@r@lho!! Esse cara canta muito! Queria cantar desse jeito! A voz dele parece voz de cantor de ópera. (risos) Acho que esse foi o gatilho para eu me aprofundar nesse mundo. Eu já tinha contato com o Rock e Hard dos anos 70, mas não conhecia o Heavy Metal. Ouvir esse vinil (na época era só bolachão) foi um divisor de águas passei a “imitar” o Bruce e, posteriormente, outros vocalistas de peso.
Cite três vocalistas que te influenciam.
Bom, certamente tem bem mais de três, inclusive vocalistas atuais, mas clássico é clássico. (risos) Com certeza minhas principais influências ficaram na trinca de reis: Bruce Dickinson, Ronnie James Dio e Rob Halford.
Cite três músicas marcantes para você.
Também tem mais de três (risos), mas a primeira é “Revelations” versão ao vivo do “Live After Death”, é claro! Com o Dio tem uma ‘lado b’ que curto muito que se chama “Just Another Day” que, aliás, não sei como não virou hit, mas por outro lado é bom que não tenha virado. E com o Halford, “Electric Eye”, que fica bem difícil escolher, pois sou muito fã de Judas Priest.
Como você se inspira para compor?
Na verdade, não tenho uma regra específica, sou mais letrista do que compositor, mas participo ativamente de todos os processos de composições do Barril. Bem mais ativo no segundo álbum porque o primeiro quando entrei as músicas já estavam prontas e fomos lapidando no decorrer dos anos, porém minha parceria com o Emerson Martins já dura quase trinta anos. Nos anos 90 fazíamos parte de uma banda de Heavy Metal que se chamava A Bruxa. Era um Metal cantado em português. Nesta eu participei praticamente em 100% das composições, tanto letras quanto construção das harmonias.
Deixe um recado aos leitores.
Um grande salve à toda nação headbanger, principalmente no Brasil! E pesquisem e fortaleçam nossa cena nacional! Tem muita banda foda espalhada em todo o nosso país, não devemos nada às bandas gringas. Falta mais união e profissionalismo no sentido de eventos mais acessíveis à bandas e público. Sem vocês a cena não acontece, por isso é muito importante que pesquisem, ouçam e divulguem as bandas nacionais. Forte abraço à todos! Explode Barril!
Recentemente a banda lançou a inédita “Guerreiros Noturnos”, que já se encontra disponível nas principais plataformas de streaming musical. Você pode conferir a nova música do Barril de Pólvora clicando aqui.
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