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O sonho de ter uma banda não tem prazo de validade



No universo da música pesada a maioria das pessoas sonharam, em algum momento, em ter uma banda. Por mais que exista a ideia de que é necessário desenvolver habilidades musicais o mais cedo possível, muita gente deu seus primeiros passos na fase adulta. A vocalista do grupo de Death Metal Infestatio, Jaque Albino, 21 anos, desde cedo tinha o sonho de cantar. Mesmo com o apoio da mãe, um acontecimento quase colocou um ponto final em sua carreira antes mesmo de começá-la: “Quando eu tinha 10 anos fomos procurar aulas de canto e a professora repreendeu fortemente minha mãe, dizendo que eu não poderia cantar por ser muito nova, que isso prejudicaria minhas cordas vocais. A forma como ela falou me assustou muito. Somente com 21 anos resolvi voltar a correr atrás do meu sonho”.

Por mais que cantar profissionalmente tenha ficado de lado por tempo, Jaque seguiu consumindo música e estreitou relações com o Metal Extremo após conhecer o trabalho de Angela Gossow: “Minha mãe me apresentou o Arch Enemy e foi um choque ver que uma mulher conseguia fazer vocais extremos. Foi paixão à primeira vista. Porém eu tinha 13 anos e não fazia ideia onde encontrar uma professora de canto. No final do ano passado conheci a Tati pelo Instagram através de uma indicação, e não pensei duas vezes antes de procurá-la para fazer aulas. Para minha surpresa, fazer gutural não era tão difícil quanto parecia, apesar de haver uma série de cuidados necessários para não ferrar as cordas vocais”.

A vocalista e professora de canto Tati Klingel é a precursora no vocal gutural feminino em Curitiba, desenvolvendo um método único para o estilo. Além de ser a voz dos grupos Hokmoth e Divine Pain, ela começou a lecionar suas técnicas por meio do projeto A Arte de Berrar, permitindo que muitos outros alcançassem seus objetivos no cenário da música pesada.

Após desmistificar o canto gutural e começar a desenvolver sua identidade como vocalista, Jaque encontrou na Infestatio uma ferramenta para se expressar por meio de berros e urros: “Eu gravava alguns treinos e mandava para minha mãe, que sempre me apoiou. Ela postava no Instagram e um primo do Caio, o baterista, me viu cantando Arch Enemy e pediu meu contato. Conversamos e marcamos um ensaio”. O primeiro registro oficial dela com a banda de Death Metal foi o single “Never Fall Back”: “Foi uma experiência muito interessante, foi a primeira vez que gravei uma música que me agradava, ao lado de músicos que admiro. O retorno tem sido bem positivo, é muito gratificante”.

A vocalista da Infestatio conta como o canto gutural é uma maneira válida de expressão artística: “Música é expressão. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a arte nem sempre está relacionada a coisas bonitinhas, a sentimentos de amor, gratidão, paz. Ninguém está a todo momento exalando alegria, então é necessário que haja formas que expressem a revolta, o nosso lado mais visceral”.
 
Ela conclui explicando um de seus objetivos dentro da música pesada: “Dar voz às pessoas que querem berrar e não podem, por alguma razão. Então, enquanto houver uma pessoa que se sinta representada pelo meu berro, eu continuarei neste caminho”.

Ouça o trabalho de Jaque com a Infestatio clicando aqui.

Mais informações: www.tatiklingel.com.
 
 
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