Pure Hate: baixista revela detalhes sobre sua carreira e influências
Enquanto trabalha para o lançamento do álbum de estreia da Pure Hate, o baixista Daniel Sarmento encontrou tempo para nos contar um pouco sobre suas influências e seu começo como músico. Veja o que rolou no bate-papo abaixo.
Conte como descobriu a música e o Rock and Roll (qual foi seu primeiro contato?). A música descobri com minha família, nas reuniões de fim de semana. Com muito Chico Buarque, Roberto Carlos, Zé Ramalho, Fagner, os Pholhas, Alceu Valença, Raul Seixas... Mesmo que tivesse contato com Rock nessa época da infância não era o que me despertava muito interesse. Foi com meus primos que descobri o que mudaria a minha vida. Primeiro The Offspring e Green Day, depois Iron Maiden e mais a frente o Faith No More. Essas foram as principais responsáveis a me fazer sonhar em tocar em bandas de Rock/Metal. Foram com essas bandas que eu comecei a passar maior parte da minha vida ouvindo música.
Como descobriu baixo e se interessou em tocar o instrumento?
Eu já toquei vários instrumentos em várias outras bandas de vários outros estilos. De vocalista de banda de Heavy Metal na adolescência a baterista de banda cover de Ramones. Mas só quando eu tive que montar a minha própria banda ‘séria’ foi que o baixo veio com tudo, pois foi o que ‘restou’ e, coincidentemente, o que eu mais gostei de tocar. Identifiquei-me muito com o instrumento que nunca imaginei acabar tocando. Hoje estudo com maior afinco esse instrumento que a cada dia me apaixono mais.
Cite três baixistas que te influenciam.
Difícil citar só três, mas lá vai: Steve Harris (Iron Maiden), Bill Gould (Faith No More) e Mozine (Mukeka Di Rato).
Cite três músicas desses mesmos baixistas.
“Stranger in A Stranger Land” (Iron Maiden)
“Kindergarten” (Faith No More)
“Voltar a Viver” (Mukeka di Rato)
Deixe um recado de como entrega na sua música a mensagem aos fãs da banda.
Sempre fazer o som que eu, como fã, gostaria de ouvir. Pensar que o cara lá, que vai escutar a música pela primeira vez, vai se instigar da mesma forma que eu me surpreendi ao ouvir os sons que me impressionaram e me fizeram virar fã de música pesada. Que, quanto mais vontade de fazer o público criar uma roda no meio do show, melhor a música está - na minha opinião. A mensagem é essa mesmo, que por mais que a gente esteja criando nosso som, também somos fãs da mesma coisa que eles. Estamos no mesmo barco. Com o mesmo propósito que é não deixar enfraquecer o movimento nunca!
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A música descobri com minha família, nas reuniões de fim de semana. Com muito Chico Buarque, Roberto Carlos, Zé Ramalho, Fagner, os Pholhas, Alceu Valença, Raul Seixas... Mesmo que tivesse contato com Rock nessa época da infância não era o que me despertava muito interesse. Foi com meus primos que descobri o que mudaria a minha vida. Primeiro The Offspring e Green Day, depois Iron Maiden e mais a frente o Faith No More. Essas foram as principais responsáveis a me fazer sonhar em tocar em bandas de Rock/Metal. Foram com essas bandas que eu comecei a passar maior parte da minha vida ouvindo música. 
