Dark Asylum: EP “Deep in the Madness” é lançado e resgata um passado glorioso
Formada em 2003 e ativa até 2008, a banda gaúcha Dark Asylum escreveu uma bonita história no Metal, com sua música empolgante, postura cheia de atitude no Underground e shows teatrais, arrebatadores. Eram apresentações repletas de energia, que cativavam o público presente, a ponto de serem lembrados até hoje.
Após 12 anos do encerramento de suas atividades, o vocalista Aparício “Dark” Neto decidiu trazer o projeto de volta. Porém, com uma surpresa que resgata esse passado brilhante e faz um link com o futuro da banda: o EP “Deep in the Madness”.
Gravado em 2007, o material finalmente verá a luz do dia, após uma jornada resumida pelo vocalista: “Registramos as composições que testamos muitas vezes em shows, e eram um sucesso com a galera. Foram oito no total, divididas em dois EPs, o ‘Deep in the Madness’ e o ‘Underground Warriors’, que será lançado em 2022. Fiquei radiante com o resultado, era espetacular. Tinha certeza que nos abriria muitas portas, então resolvi esperar a gente conseguir um baterista fixo na época. Acabou que o tempo passou, não arrumamos um, cansamos, decidimos dar uma parada, ficamos perdidos e 12 anos se passaram...”.
Mas por que lançar isso depois de tanto tempo e não algo novo, ou regravar o material? “Dark” explica: “Temos uma dívida com nosso público do passado, não ter lançado o material na época foi um erro que, finalmente, posso consertar. As pessoas me cobravam isso durante todos esses anos. E o material segue excelente, atual e sonoramente talvez melhor do que quando foi gravado”. Realmente a produção realizada com André Brasil, chama a atenção: é orgânica, densa e permite ao ouvinte sentir cada instrumento, a performance de cada músico.
Disponível em todas as plataformas digitais (Spotify, Deezer, Youtube, etc), o EP conta com os músicos da formação original da Dark Asylum: Vilmar “The Teacher” Gusberti e Leonardo “Babyface” nas guitarras, Jonas “Devil’s Son” Torres no baixo, e Everson Krentz como músico convidado na bateria. E também com as participações especiais do guitarrista Richard Powell (solo na música “Feel the Heat”) e Cássio Grovermann (Megalon), que divide os vocais de “Highest Force” com “Dark”.
Faixa a faixa, nos deparamos com quatro músicas, num estilo entre o Heavy e o Thrash Metal, onde se sobressai o peso e a agressividade. “Final Link” une melodia e potência numa épica canção sobre a história da religião. “Factory of Fools” traz uma reflexão sobre o homem moderno, com groove e batidas Thrash. “Feel the Heat” questiona a verdade de cada um na música mais cadenciada do EP. Para encerrar, “Highest Force” destrói tudo com riffs explosivos, enquanto revela a mente de um psicopata.
Com arte conceitual do designer Günther Natusch, baseada na mitologia criada por “Dark” durante a história da banda, a capa e o encarte do EP são um show à parte “Günther é um gênio, ele compreendeu perfeitamente todos os conceitos da banda e transformou isso em uma arte linda, magistral, que está disponível no nosso Instagram para quem quiser conferir e, lógico, é um presente para quem adquirir o CD”.
Além do EP, a Dark Asylum lança também um ‘lyric video’ para a música “Final Link”, editado pelo experiente artista gráfico Wanderley Perna, da W. Designer, que promete fortalecer ainda mais a nova estrutura da banda, que conta agora com: William “The Axe Murderer” Leite e Ângelo “Angel of Death” Gobbi nas guitarras, John “Doomslayer” Xavier no baixo e Peter “Samurai” Pavan na bateria, além do vocalista.
Assista ao ‘lyric video’ de “Final Link” clicando aqui.
Nenhum teste na vida é maior que o do tempo, e a Dark Asylum, com o lançamento de “Deep in the Madness”, mostra que está de bem com o passado, tem a força renovada e vem pronta para encarar o futuro. O Heavy Metal realmente salva!
A mídia física está à venda via True Metal Records (www.instagram.com/truemetalrecords), selo de Flávio Soares (Leviaethan), e pode ser adquirida pelo WhatsApp (51) 98921-3848.
Na foto, da esquerda para a direita, formação que gravou o EP: Leonardo “Babyface”, Aparício “Dark” Neto, Vilmar “The Teacher” Gusberti, Jonas “Devil’s Son” Torres e Everson Krentz (na bateria).
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Mas por que lançar isso depois de tanto tempo e não algo novo, ou regravar o material? “Dark” explica: “Temos uma dívida com nosso público do passado, não ter lançado o material na época foi um erro que, finalmente, posso consertar. As pessoas me cobravam isso durante todos esses anos. E o material segue excelente, atual e sonoramente talvez melhor do que quando foi gravado”. Realmente a produção realizada com André Brasil, chama a atenção: é orgânica, densa e permite ao ouvinte sentir cada instrumento, a performance de cada músico.
