Em outubro de 1998, uma das maiores lendas do Rock Progressivo mundial, o YES, encerrava sua décima segunda turnê mundial. Como próximo passo, a banda resolveu que era o momento certo para começar a trabalhar no sucessor do muito bem-sucedido álbum “Open Your Eyes”.
Para este novo trabalho, a banda chamou o produtor canadense Bruce Fairbairn (que já tinha trabalhado com bandas renomadas como Scorpions, AC/DC e Bon Jovi) que concordou em trabalhar com eles para aportar seus talentos e habilidades musicais.
Por esse motivo, em novembro desse mesmo ano, o YES viajou para Vancouver, a cidade de Fairbairn, para escrever, ensaiar e gravar demos do novo material no Sanctuary Studios. Este processo se estendeu até fevereiro de 1999.
Bruce Fairbairn assistiu aos ensaios por duas semanas, algo que a banda nunca tinha visto antes com os anteriores produtores, e já com as demos em mãos, ele escolheu as oito faixas mais poderosas. Infelizmente, o produtor canadense faleceu pouco antes de concluir o álbum e Mike Plotnikoff foi o responsável por finalizar seu trabalho.
Neste novo álbum, intitulado “The Ladder”, a banda trabalhou de forma coletiva pela primeira vez depois de muito tempo e uma das condições que eles próprios se impuseram foi a de não usar nenhuma música que tenha sido composta em sua totalidade por apenas um dos integrantes.
Com “The Ladder”, que foi dedicado à memória de Fairbairn, o YES, de certa forma, voltou às origens progressivas da banda, responsável pela grande fama nos anos 1970, mantendo os elementos da música latina e influências da World Music apresentados em álbuns anteriores.
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