Muitos não sabem que o Quintessente foi fundado originalmente no ano de 1994, causando um grande alvoroço na época por sua proposta pesada e que incluía em sua sonoridade elementos de vários estilos distintos dentro do Metal. Tanto que em 1999, após o lançamento da Demo “Lonely Seas of a Dreamer”, a banda ganhou certa notoriedade e vários fãs no Rio de Janeiro.
Uma música dessa primeira compilação chamou muito a atenção de críticos e fãs da música pesada: a faixa “Matronæ Gaia”, que com todos seus elementos sombrios apresentava ao país e ao mundo uma banda coesa, jovem e inovadora. Entretanto, devido à falta de tempo dos músicos, o Quintessente acabou sofrendo um grande hiato em sua história.
Após 15 anos, em 2015, a banda retomou sua carreira. Os músicos ainda mais experientes, maduros e analíticos escreveram um dos melhores álbuns lançados no Brasil no ano de 2017. Chegava ao mercado “Songs From Celestial Spheres”, registro excelente que apresentava ao mundo uma banda com temática espiritual e inteligente sobre uma base harmônica muito bem construída e progressiva dentro de mesclas entre o Death e o Doom Metal.
A faixa de encerramento desse novo álbum é a segunda parte da música que se destacou no início da carreira do Quintessente. “Matronæ Gaia (Chapter II)” tem a incumbência de encerrar uma obra lírica profunda, melancólica, sombria, pesada e introspectiva.
O segundo capítulo de “Matronæ Gaia” fecha o álbum trazendo a transformação e o ciclo natural da vida como tema.
A vida é transformada em cada ciclo, onde nada é permanente, exceto a própria mudança. Faz parte da condição transitória do existente. O processo evolutivo da carne e da mente e a renovação e o renascimento num movimento contínuo é tratado de forma poética na música.
Confira a música “Matronæ Gaia (Chapter II)” clicando aqui.
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