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A VIDA SEXUAL DE CATHERINE MILLET


A VIDA SEXUAL DE CATHERINE MILLET
Lançamento: 2001
Páginas: 220
Editora: Ediouro

“A Vida Sexual de Catherine Millet” é um daqueles livros que eu não compraria pela capa, pois a edição brasileira, apesar de passar a mensagem, deu um ar meio de “Emanuele”, aquela série que passava no Cine Privé na TV aberta e não empolgava ninguém. Fui pego mesmo, por uma sinopse muito legal na revista Trip, que até o início dos anos 2000 eu assinava. Mas porque resenhar o livro 24 anos após o seu lançamento? Eu nem imaginava que estaria envolvido com literatura naquela época. Eu peguei ele para reler em 2024, quando estava escrevendo meu terceiro livro, que abordava a temática de submissão. Catherine Millet, uma crítica de arte consagrada, quebra barreiras ao expor em detalhes sua vida sexual intensa e diversificada. De forma quase clínica, ela narra suas experiências com um tom frio e objetivo, descrevendo práticas que vão de orgias a relações homossexuais e outros tabus, sem rodeios ou floreios. Sexo, para Millet, é apenas sexo – puro, numérico e sem vínculo emocional. Essa abordagem distante pode incomodar fãs de literatura convencional ou surpreender bastante, mas certamente intriga. A obra foge do erotismo poético de autores como Lawrence ou da provocação agressiva do Marquês de Sade, situando-se em um terreno diferente, quase psicanalítico. Embora o excesso de relatos repetitivos sobre orgias possa tornar alguns trechos cansativos, o livro compensa ao apresentar uma perspectiva crua e honesta sobre o que significa viver sem amarras emocionais ou sociais no âmbito sexual. Mais do que um relato íntimo de Catherine, o livro é um manifesto silencioso sobre liberdade e autoconhecimento. Não há a intenção de chocar ou seduzir, mas de compartilhar uma vida vivida no limite, sem moralismos ou julgamentos, coisas em moda hoje em dia. É uma leitura provocadora e única, recomendada para quem busca algo fora do convencional, capaz de desafiar não só os tabus, mas também a forma como entendemos o erotismo e o termo liberdade.

Resenha por Alexandre Chakal - Dezembro de 2024.

Originalmente publicada na página Em Carne Viva e Crua. Confira clicando aqui.

Publicada também no Metal Reunion Zine. Confira clicando aqui.

Fonte: Metal Reunion Books & Zines
 
 
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