Deep Purple: já disponível “Turning To Crime”, novo álbum




 
“Turning To Crime” do Deep Purple: um estranho caso musical (no tribunal).
 
A alegação:
Depois de cinco décadas de gravações feitas principalmente com material original, o 22º álbum de estúdio do Deep Purple consiste exclusivamente em canções escritas e previamente gravadas por outros artistas: um crime comumente descrito pela polícia do Rock e pelos puristas do Grande Júri como “fazer covers”.

Os precedentes:
Os primeiros trabalhos do Deep Purple continham um número substancial de covers, bem como alguns acontecimentos ocasionais e sem vergonha presente nos últimos três álbuns.

As evidências:
Gravações de estúdio de canções anteriormente lançadas por: Love, Huey “Piano” Smith, Fleetwood Mac, Mitch Ryder & the Detroit Wheels, Bob Dylan, Ray Charles & Quincy Jones, Little Feat, The Yardbirds, Lonnie Donegan/ Johnny Horton, Bob Seger System, Cream, mais o medley “Caught In The Act” com músicas de Freddie King, Booker T. and the M.G.’s, The Allman Brothers Band, Led Zeppelin, The Spencer Davis Group.

Parceiro no Crime:
O produtor Bob Ezrin.

Cena do Crime:
Reino Unido, Suíça, Portugal, EUA, Canadá.

Arquivo do Processo:
Não foi encontrada nenhuma obrigação contratual nem qualquer tipo de intimação da gravadora para justificar o suposto crime.

A Justificação:
Paice, Gillan, Glover, Airey e Morse já se encontravam em confinamento durante todo o período em que o suposto crime foi cometido, pois foram obrigados a cancelar todos os planos para os anos de 2020 e 2021 e, por esse motivo, não estavam em condições de tocar ao vivo ou criar músicas novas.

Evidências Incriminadoras:
Notas fiscais de equipamentos utilizados em gravações caseiras, evidências de ter passado tempo nos Real World Studios de propriedade de Peter Gabriel, vários e-mails com mudanças de ‘track lists’, gravações de chamadas com produtores e parceiros com diversos níveis de euforia e ceticismo em relação ao crime.

Defesa do Réu:
Em declaração oral, o acusado afirmou que “música é apenas música” e isto é “apenas o que fazemos”, sem mostrar nenhum sinal de emoção, arrependimento ou sentimento de culpa.

Sentença:
Culpado.
Dispensado sem prejuízo.
 
Solicite uma cópia do arquivo do processo aqui.
 
Sentença proferida pelos juízes Shinigami Records, eAR MUSIC e Sound City Records.
 
Fonte: Shinigami Records