Mortticia: novo episódio de podcast aborda clássico do Iron Maiden




 
Está no ar o quarto episódio do podcast em formato mensal “Masmorra da Mortticia”, liderado por Lucas Fialho Zawacki (vocal) e Guilherme Wiersbicki (baixo), integrantes da banda de Heavy Metal gaúcha Mortticia. Após dissecarem álbuns como “Rage For Order” (Queensrÿche), “Somewhere in Time” (Iron Maiden) e “Hemispheres”, do Rush, a dupla agora concentra seus conhecimentos e opiniões sobre o não menos clássico “Seventh Son of a Seventh Son”, do Iron Maiden, entrando a fundo em toda mitologia cristã e dialética envolvendo esta obra prima do Metal mundial.

No álbum de 1988 a banda combina perfeitamente o som rápido e melódico dos seus primeiros trabalhos com as influências do Rock Progressivo britânico e usa isso para contar a tragédia do “sétimo filho do sétimo filho” da sua forma caracteristicamente teatral. Ao todo, são oito faixas que abordam a temática do sétimo filho do sétimo filho, aquele que pode ser tanto o messias salvador quanto o anticristo trazendo a destruição do mundo. O podcast pode ser ouvido no Youtube, Anchor, Spotify, RadioPublic, Pocket Casts, Breaker e Google Podcasts.
 
Ouça o episódio sobre o Iron Maiden no Spotify.
 
O último lançamento da banda foi o EP “A Light in the Black”, que transborda doses cavalares de Heavy Metal tradicional, mas que em suas letras aborda uma veia mais filosófica, fugindo dos padrões do estilo. O grupo destaca que o próprio título do EP é um bom exemplo dessa abordagem: “Ele pode ter diferentes interpretações: uma mensagem de esperança diante de situações caóticas, o que discutimos nas músicas ‘Life is on (One Flower)’ e ‘Ocean of Change’; ou, então, pode ser mais como uma tentativa de dar foco em questões sociais que, muitas vezes, passam batidas, como a violência retratada em ‘Violence’, a superficialidade das relações sociais abordada em ‘Limiar’ e a problemática por trás das lutas apresentada em ‘Hear my Words’. Mais do que tentar definir qual seria a interpretação mais correta – o que nos levaria por um caminho muito simplista –, acreditamos que é mais interessante aceitar todas as possibilidades. As coisas não são apenas isto ou aquilo, elas são muito mais complexas do que isso. E como diria o filósofo Edgar Morin: ‘A consciência da complexidade nos faz compreender que não poderemos escapar jamais da incerteza e que jamais poderemos ter um saber total: a totalidade é a não verdade’”.
 
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