Carcass: estreia videoclipe animado para novo single

As lendas do Metal Extremo inglês Carcass lançaram um videoclipe animado criado por Costin Chioranu (Opeth, Napal Death) para o novo single, “Dance of IXTAB (Psychopomp & Circumstance March No. 1 In B)” para o massivamente antecipado sétimo álbum de estúdio, “Torn Arteries”, que será lançado no dia 17 de setembro de 2021, pela Nuclear Blast Records. No Brasil o álbum será lançado pela parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Records.
Jeff Walker, baixista/vocalista e fundador da banda Carcass descreve “Dance of IXTAB (Psychopomp & Circumstance March No. 1 In B)”: “A música é um hino de festival de pisões que passará batido num estádio pós-covid vazio e cheio de vácuo, onde usarão ventiladores de de ar para empurrar lixo na brisa”.
Assista ao videoclipe para “Dance of IXTAB (Psychopomp & Circumstance March No. 1 In B)” clicando aqui.
‘Track list’ para “Torn Arteries”:
1. Torn Arteries
2. Dance of Ixtab (Psychopomp & Circumstances March No. 1)
3. Eleanor Rigor Mortis
4. Under The Scalpel Blade
5. The Devil Rides Out
6. Flesh Ripping Sonic Torment Limited
7. Kelly’s Meat Emporium
8. In God We Trust
9. Wake Up And Smell The Carcass /Caveat Emptor
10. The Scythe’s Remorseless Swing
“Torn Arteries” está disponível para pré-venda em diversos formatos e pacotes, incluindo CD, Box set e versões limitadas de vinil. Faça a pré-compra aqui.
Feroz e descompromissado em sua execução, a habilidade do Carcass em dissecar o Death Metal de forma
intrínseca e mostrar isto para o ouvinte para que ele entenda sonicamente tem sido um ponto de excelência por mais de três décadas. Em 2019 a banda lançou seu primeiro single em mais de cinco anos, “Under The Scalpel Blade”, que seguiu com o lançamento de um EP chamado “Despicable” (outubro 2020), colocando um potente procedente para um álbum de estúdio que virá em setembro: “Torn Arteries”. Com o título que faz referência às Demos antigas criadas pelo baterista original Ken Own lá nos anos 80, “Torn Arteries” põe um fim na fase mais moderna da discografia do Carcass, conectando diretamente para quando eles começaram há mais de 30 anos.
A arte do álbum também faz referências às fotografias grotescas que aparecem nos clássicos do Carcass, como “Reek Of Putrefaction” e “Symphonies of Sickness”. O artista Zbigniew Bielak tentou sair da normalidade para trazer um lapso de tempo de vegetais, em formato de coração, apodrecendo com o tempo em cima de uma placa branca. Esta forma de arte foi influenciada pelo japonês Kusôzu, o que significa: “pintar as nove etapas de um corpo em decadência”.
“É muito limpo, branco, o que nunca fizemos antes”, explica o vocalista e baixista Jeff Walker. “Não parece diabólico ou típico Death Metal, mas eu gosto de como é ‘clean’, é quase como se fosse um livro que fica numa mesa de café”. Este novo álbum apresenta imagens, letras e soa típicamente como Carcass, mas nos leva ao mesmo tempo para uma Era de produção, composição e arte tudo junto. “Eu penso que nosso sétimo álbum se destaca de forma sônica e de estilo dos outros”, comenta Walker. “Você reconhece na hora que é Carcass, quando você coloca a agulha no vinil, quando você ouve o tom da guitarra, você sabe que é Bill Steer, mas cada álbum é um produto de seu tempo”.
Com “Torn Arteries”, cada faixa é única do resto em sua aproximação em guitarra, baixo, vocal e bateria, junto com todos os detalhes mais específicos. Sujo e com um trabalho de guitarra dominante, cria camadas bem grossas de tom e melodias, pilhando no topo de cada um, um peso de carne morta em faixas como “Kelly’s Meat Emporium”.
“O título do trabalho para a música ‘Kelly’s Meat Emporium’ foi originalmente ‘Stock Carcass’”, ri Walker. “Sabíamos que um era uma faixa batata com carne para o álbum”. Enquanto isso a velocidade elevada e a batida cativante em “Dance of Ixtab” contam uma história robusta, uma que certamente terá uma reação do público ao vivo. “Nós construímos esta canção em volta da batida. Tivemos uma aproximação para cada música que definiu a ideia. É tudo sobre o que não fizemos ainda?”.
Gravar e produzir “Torn Arteries” não foi tão simples como sentar por algumas semanas e destruir, mas foi mais espalhar no curso de um ano indo e vindo da Inglaterra e Suécia. Inicialmente, o baterista Daniel Wilding fez os trabalhos de sessão na Suécia no Studio Gröndahl com David Castillo enquanto as guitarras foram gravadas no The Stationhouse com James Atkinson em Leeds, Inglaterra. Eventualmente, precisando de um local mais residencial para finalizar os vocais, baixo e algumas linhas de guitarra, a banda voltou para o estúdio Gröndahl na Suécia para continuar na atmosfera mais relaxada com Castillo. “Não havia um grande plano para fazê-lo assim, mas o processo fluiu assim organicamente”, comenta Walker.
Muitos vão apenas achar que a luta na real foi recomeçar “Torn Arteries” novamente assim que tinha finalizado. O álbum cobre um plano substancial para uma banda com tanta reputação, enquanto mantém o som viciante e honroso que o Carcass representa no verdadeiro Mundo da cena Death Metal.
Mais informações:
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